A estratégia de Trump: como presidente dos EUA aplica tática da 'oferta extrema' nas tarifas
A nova abordagem tarifária de Trump reflete sua filosofia agressiva de negociação, combinando pressão inicial e ajustes estratégicos. Essa tática visa não apenas garantir ganhos, mas também moldar a dinâmica das relações comerciais globais.
A estratégia de negociação de Trump: Em 1987, Donald Trump descreveu sua técnica de negociação em seu livro A Arte da Negociação.
Desde então, seu estilo tem se mostrado consistente, com decisões, como as tarifas de 50% sobre o Brasil, retratando sua postura agressiva e exigências extremas.
Exemplo prático: Ao comprar um Boeing 727, Trump fez uma oferta inicial de apenas US$ 5 milhões, fechando o negócio por US$ 8 milhões, quase 74% abaixo do preço original.
Táticas utilizadas:
- Pressão psicológica para instigar reações dos oponentes;
- Posições agressivas que forçam ajustes.
Ao anunciar tarifas, Trump não apenas impõe custos, mas provoca reavaliações nas partes envolvidas, gerando incerteza e pressão econômica.
Flexibilidade nas negociações: A abordagem inicial extrema permite a Trump ajustar sua postura com base nas reações do mercado, evitando danos à economia global.
A dinâmica de ameaças seguidas de concessões assegura controle sobre as negociações, apresentando ajustes como vitórias, o que reforça sua autoridade.
Visão de soma zero: Trump acredita que o sucesso de uma parte vem à custa da outra, essencial para sua abordagem nas negociações.
No contexto das tarifas, suas propostas altas criam uma dinâmica onde ele mantém controle, apresentando modificações como concessões.
A arte de negociar: Em seu livro, Trump define sua abordagem em tópicos, enfatizando sua filosofia competitiva nas negociações.