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A excessiva complacência com a política econômica de Trump

Críticas à política econômica de Trump ganham força entre economistas e no mercado. Experts alertam para os riscos à inovação e à liderança global dos EUA diante de políticas antagônicas às tradições liberais.

Aumento da Complacência com Políticas de Trump

Nas últimas semanas, tem crescido a crítica ao mercado financeiro por sua complacência com a política econômica do presidente dos EUA, Donald Trump. O CEO do JP Morgan Chase, Jamie Dimon, é uma das vozes mais proeminentes nesse debate.

O Nobel de Economia, Paul Romer, expressou preocupação ao anunciar sua mudança para o Canadá, citando a perseguição às universidades e ao desenvolvimento científico nos EUA como motivação.

A economia americana, que se beneficiou de instituições robustas e inovação, enfrenta riscos com as políticas públicas da administração Trump. O ataque a universidades e imigrantes, tarifas elevadas e ameaças a instituições como o Banco Central Americano (FED) podem prejudicar a competitividade e a confiança nas instituições.

Além disso, as ameaças à liderança dos EUA no ocidente, como anexações e o abandono de acordos multilaterais, são preocupantes.

A volatilidade nos preços de títulos da dívida e ações também indica complacência do mercado. O pacote fiscal, apesar de gerador de resistência, não gerou a expectativa de reação negativa no mercado.

Embora gestores de investimento explorem a volatilidade atual, muitos concordam que é necessário diversificar portfólios para mitigar riscos a médio e longo prazo, visto o desarranjo nas instituições americanas e a má gestão do orçamento público.

Para Hudson Bessa, economista e consultor, a complacência do mercado pode ter consequências sérias para a economia americana no futuro.

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