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A ferrovia que o governo Lula sonha em construir com a China

Brasil busca investimento chinês para ferrovia bioceânica que ligaria os oceanos Atlântico e Pacífico, prometendo agilidade no comércio. Contudo, desafios geográficos e financeiros são importantes obstáculos a serem superados.

Projeto de Ferrovia Bioceânica no Brasil: O Brasil busca investimento da China para uma ferrovia que ligaria o oceano Atlântico ao Pacífico, podendo revolucionar o comércio entre os países. A ministra do Planejamento, Simone Tebet, descreve a iniciativa como uma "revolução", mas aponta obstáculos como a Cordilheira dos Andes e o financiamento.

A ferrovia, com cerca de 3 mil km, integra trechos das ferrovias existentes, como a Fiol e a FNS. O trajeto proposto começa em Ilhéus (BA) e passa por Goiás, Mato Grosso e outros estados, até a fronteira com o Peru, onde se conectaria ao porto de Chancay, aumentando a eficiência no escoamento de mercadorias.

O projeto enfrenta diversos desafios, incluindo estudos técnicos e geológico-geotécnicos. Segundo o professor José Leomar Fernandes Júnior, a construção de túneis e viadutos em áreas montanhosas e de difícil acesso demandará muito tempo e recursos.

O custo do projeto não foi divulgado, mas o governo ressalta que se trata de uma empreitada dispendiosa, exigindo participação do capital privado, especialmente da China, que tem se mostrado disposta a investir. Durante a recente visita do presidente Lula à China, esperava-se a contratação de um estudo técnico, mas a China manifestou preocupações geopolíticas sobre o projeto.

A ministerial enfatiza que a abertura é para capital internacional, e não apenas para a participação chinesa, que é destacada devido à disponibilidade de recursos e expertise.

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