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A gente não quer brigar com o dólar, diz Lula

Lula enfatiza a necessidade de alternativas ao dólar no comércio internacional e defende atualização de órgãos multilaterais. Ele ainda destaca a importância do Brics e expressa otimismo sobre negociações entre Rússia e Ucrânia.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva concluiu uma visita oficial à China, onde enfatizou que Brasil e outros países não desejam "brigar" com o dólar, mas sim buscar uma alternativa para o comércio exterior que não dependa de uma única moeda.

Lula destacou: “Não precisamos, todos os países, ir atrás do dólar para fazer comércio exterior.” Ele sugeriu a criação de uma moeda ou uma cesta de moeda para facilitar transações comerciais.

O presidente norte-americano Donald Trump está atento às discussões e já impôs tarifas significativas às exportações de países que formam o Brics, que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Trump alertou que poderá elevar tarifas para 100% se esses países "brincarem" com o dólar.

Lula também criticou a falta de inovação comercial e ressaltou a importância do Brics, afirmando: “Não menosprezem a força do Brics.”

Ele defendeu uma atualização dos órgãos multilaterais, como ONU e OMC, para refletir o novo cenário geopolítico, evitando decisões fragmentadas. O presidente reafirmou a necessidade de diálogo para resolver conflitos, seja em áreas comerciais ou bélicas.

Lula manifestou otimismo em relação às negociações entre os líderes russo e ucraniano, Vladimir Putin e Volodymyr Zelenskiy, em meio à Guerra na Ucrânia, e mencionou a COP30 da ONU sobre Mudança do Clima, classificando-a como “decisiva”.

Por fim, Lula lamentou a morte do ex-presidente uruguaio José Mujica, elogiando-o como uma “figura excepcional” e planejou comparecer ao seu enterro.

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