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A guerra comercial de Trump chega com força ao Brasil. E agora?

Tarifas de 50% impostas por Donald Trump provocam reações diplomáticas no Brasil e levantam questões sobre a política interna. Especialistas alertam que a situação pode se transformar em uma oportunidade eleitoral para Lula em 2026.

Guerra Comercial entre EUA e Brasil: O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou tarifas de 50% sobre importações brasileiras, frustrando tentativas diplomáticas do Brasil de evitar um conflito comercial.

Analistas comentam sobre a carta de Trump, que traz um tom politizado, mencionando uma "caça às bruxas" ao ex-presidente Jair Bolsonaro, investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

O governo Lula afirma não ter ingerência no caso de Bolsonaro e rejeita conteúdos de ódio e ataque aos direitos humanos. O Brasil pode usar a lei de reciprocidade em resposta às tarifas de Trump.

As tarifas de 50% são as mais altas em relação a parceiros significativos e são vistas como uma barreira para os exportadores brasileiros. Em 2022, o Brasil exportou US$ 40,33 bilhões e importou US$ 40,58 bilhões dos EUA.

Trump alegou que a medida é resultado de "ataques contínuos do Brasil às atividades de comércio digital", algo que analistas consideram uma estratégia para pressionar o Brasil a abrir seu mercado.

Apesar do tom agressivo, especialistas como Christopher Garman acreditam que uma negociação pode reduzir ou adiar a implementação das tarifas. O Planalto considerou a ação surpreendente e especula que Trump deseja intensificar as negociações.

Em meio a isso, o governo de Lula vê uma oportunidade política, especialmente para as eleições de 2026, com chances de aumentar sua popularidade ao antagonizar Trump.

Como apontou o professor Maurício Moura, lideranças que enfrentaram Trump frequentemente viram um aumento em sua popularidade após as confrontações.

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