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A ‘guerra fria verde’: corrida global por minerais críticos está intensa

Brasil se torna foco na corrida global por minerais críticos, enquanto desafios geopolíticos exigem uma estratégia mais robusta. A falta de uma política nacional clara pode comprometer a posição do país em uma nova era de competição por recursos essenciais.

Foco na corrida global por minerais críticos

O debate recente sobre o tarifaço do governo Donald Trump tem ofuscado questões econômicas e geopolíticas importantes.

Uma transformação silenciosa está em andamento, com o Brasil ocupando uma posição central na disputa por minerais críticos.

Em 2024, empresas chinesas planejam investir US$ 3,5 bilhões em Minas Gerais e na Bahia, focados em minerais como lítio, níquel e nióbio, essenciais para tecnologias modernas.

Enquanto isso, os Estados Unidos buscam diversificar suas fontes na América Latina, em um cenário que se assemelha a uma “guerra fria verde” pelo controle de recursos.

A pergunta que se coloca é: estamos preparados para jogar esse jogo com protagonismo?

Atualmente, o Brasil não tem uma estratégia clara, permitindo a venda de ativos minerais a estrangeiros sem um debate adequado.

Apesar de ações do governo, como o “Guia para o Investidor Estrangeiro”, ainda mantemos um ciclo de exportação de matérias-primas e importação de bens de alto valor agregado.

É urgente criar uma política nacional para minerais críticos que priorize nossos interesses e preserve biomas sensíveis.

A liderança no futuro requer coragem e visão para explorar, não apenas arma, mas o potencial de nosso subsolo.

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