A incrível história da privada de ouro valendo US$ 6 milhões que foi roubada de palácio britânico
Três homens foram condenados por roubo após o audacioso assalto que ocorreu em 2019, quando um vaso sanitário de ouro avaliado em milhões foi levado do Palácio de Blenheim. A segurança do local foi amplamente criticada e reformulada após o incidente.
Data: 14 de setembro de 2019
Eleanor Paice, supervisora de atendimento aos hóspedes do Palácio de Blenheim, acordou com o som de vidro quebrando. Ao ouvir os alarmes de incêndio, percebeu algo errado.
Cinco homens invadiram o palácio e roubaram um vaso sanitário de ouro maciço, avaliado em 4,8 milhões de libras (cerca de R$ 36,7 milhões). O vaso, chamado de América, havia sido exposto por apenas dois dias.
Mais de cinco anos depois, três homens foram condenados: James Sheen (40 anos), se declarou culpado; Michael Jones (39 anos) e Fred Doe (36 anos) foram condenados por roubo e associação criminosa. O acusado Bora Guccuk foi inocentado.
O crime, que gerou interesse entre amantes da arte e na mídia, evidenciou as falhas de segurança do palácio. Na noite anterior ao assalto, o executivo-chefe Dominic Hare participou de uma festa de lançamento da exposição do vaso.
O assalto, que durou apenas cinco minutos, causou sensação de insegurança entre os funcionários. Paice descreve a cena como rápida e confusa, ficando alarmada ao perceber a gravidade do roubo.
Após o assalto, o palácio foi reaberto com a cena do crime exposta, atraindo multidões interessadas. Os funcionários sentiam que o local, antes seguro, havia se tornado vulnerável.
Hare assumiu a responsabilidade pelas falhas de segurança, que incluíam a falta de câmeras e a ausência de guardas. Ele implementou reformas para modernizar a segurança do palácio.
O ouro roubado nunca foi recuperado, mas a história do assalto se tornou uma nota de rodapé nas histórias do Palácio de Blenheim, que continuará a ser contada por guias nas próximas décadas.