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A Lilly avançava para atingir US$1 tri em valor. Mas não contava com tantos reveses

Eli Lilly enfrenta queda de 21% nas ações após resultados trimestrais decepcionantes e desafios de mercado. Expectativas moderadas e novas concorrências elevam as incertezas sobre a trajetória da farmacêutica rumo a um valuation de US$ 1 trilhão.

Eli Lilly (LLY) continua a lutar para alcançar um valuation de US$ 1 trilhão, após uma queda de 21% em relação ao seu pico de agosto de 2024, agora valendo US$ 722 bilhões e negociada a US$ 762 por ação. As expectativas não foram atendidas devido a resultados trimestrais abaixo do esperado e um revés no medicamento para obesidade, Zepbound.

O desempenho da Lilly foi inferior ao do S&P 500 em cerca de 23 pontos percentuais. Um fator crítico foi a retirada do Zepbound da lista de medicamentos preferenciais da CVS Health, resultando em uma queda de 12% nas ações, a pior desde 2008.

Além disso, as ameaças de tarifas do governo dos EUA, lideradas por Donald Trump, impactam negativamente a confiança na indústria farmacêutica. Porém, a Lilly espera reverter a situação com a divulgação de resultados de ensaios clínicos para o medicamento experimental orforglipron, que pode ser aprovado em 2026.

Em um cenário mais otimista, analistas estimam que as ações da Lilly podem subir 7% a 10% e alcançar um preço-alvo de US$ 960, representando um aumento de 26% nos próximos 12 meses. Contudo, alguns investidores, como Ken Mahoney, permanecem cautelosos e aguardam resultados consistentes antes de investir novamente.

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