A marca que recebe reclamações por anúncios com modelos 'gordas demais'
Marca de roupas Snag enfrenta críticas por promover modelos com corpo maior, gerando debate sobre gordofobia e padrões de beleza. A fundadora defende a inclusão e a positividade corporal em suas campanhas publicitárias.
Modelo Sophie Scott da Snag destaca que algumas pessoas se identificam com seu corpo. Brigitte Read, CEO da Snag, relata que recebe mais de 100 reclamações diárias sobre modelos serem "gordas demais".
A marca foi mencionada em debates sobre a proibição de anúncios com modelos consideradas "gordas insalubres" após um anúncio da Next ser banido. O Advertising Standards Authority (ASA) investiga reclamações sobre modelos muito magras, não sobre as que parecem gordas.
Catherine Thom, de Edimburgo, critica a hipocrisia por proibir anúncios de modelos magros, mas aceitar os de modelos obesas. Ela afirma ter recebido imagens de mulheres "morbidas" após comprar da Snag.
A fundadora da Snag menciona que a vergonha por ser gorda não ajuda e que sua marca combate a gordofobia. Do total de 100 funcionários, 12 gerenciam comentários negativos e promovem a positividade corporal.
Sophie Scott, uma das modelos, relata receber tanto elogios quanto críticas sobre seu peso, afirmando que a saúde não é determinada pela aparência. A jornalista Victoria Moss destaca a escassez de modelos plus size em campanhas publicitárias.
A ASA informa que 61 reclamações foram feitas sobre 52 anúncios relacionados ao peso, enfatizando que a crítica se baseia no contexto e na promoção de a saúde, não nos tamanhos dos modelos.