A menina com câncer que deportada com sua família para o México e perdeu acesso a tratamento
Família que vivia nos EUA há mais de 10 anos é deportada enquanto busca tratamento médico para filha com câncer. Especialistas criticam a separação forçada de crianças cidadãs americanas de seus pais indocumentados.
Familia Hernández García enfrentou a deportação após 10 anos nos EUA. No dia 4 de fevereiro, levaram sua filha de 10 anos, Sara, ao hospital, onde estava em tratamento contra câncer. Tiveram suas rotinas e documentos legais ignorados pela Patrulha de Fronteira.
Após 24 horas detidos, os pais, indocumentados, e cinco filhos, cidadãos americanos, foram forçados a escolher entre deixar as crianças com o Estado ou serem deportados juntos.
Rochelle Garza, do Texas Civil Rights Project, critica a ação, argumentando que a família não tinha histórico criminal e havia contribuído para a comunidade. A CBP nega irregularidades, mas a família alega ter sido maltratada e separada durante a detenção.
A organização apresentou queixa por violação de direitos civis e questiona o processo de deportação. Especialistas alertam que imigrantes devem estar preparados e informados sobre seus direitos.
O caso reflete o retorno de táticas de separação familiar, similares às implementadas durante o governo Trump. Mães como María pedem ajuda para retornar aos EUA, onde Sara precisa de tratamento médico urgente.
Atualmente, a família aguarda no México por uma nova oportunidade. Eles suplicam pela reunificação e por acesso aos cuidados médicos necessários.