A mensagem dos generais aos radicais e em defesa da legalidade: ‘Que venham, por aqui não passam’
Cúpula militar reforça compromisso com a legalidade em meio a tensões políticas. Generais se posicionam contra o radicalismo e defendem a importância da disciplina e hierarquia nas Forças Armadas.
24 de maio de 1866: O diretor do Exército imperial, tenente-coronel Emílio Luís Mallet, enfrenta a cavalaria paraguaia na batalha de Tuiuti. Ele afirma: “Eles que venham; por aqui não passarão”. Mallet se tornaria o patronode da Artilharia.
1869 em Peribebuí: Mallet intervém em um massacre, onde 700 paraguaios morrem e 1.100 são prisioneiros. Sua ação evita maiores atrocidades.
Crise atual: Recentemente, um grupo de oficiais da reserva ligados a Jair Bolsonaro tenta escalar a crise política, sendo neutralizados sem necessidade de diálogo.
Alto Comando do Exército: Consenso sobre a crise ser política, evitando que a instituição se contamine. A akce da ultra direita é vista como uma tentativa de provocar uma crise militar.
Os generais afirmam que o Exército não pode ser um braço armado de partidos políticos, lembrando o contexto de divisões no Brasil.
Solenidades em Brasília: Na quinta-feira, a cúpula militar se reuniu. Discursos enfatizaram a importância da disciplina e do distanciamento da crise atual.
O General Richard Nunes, em sua despedida, reconheceu o apoio do ministro da Defesa, José Múcio, e reafirmou os valores do Exército, mencionando a necessidade de preservar a hierarquia e a ética.
Resistência ao radicalismo: Tomás, comandante do Exército, e Richard são alvos da campanha de difamação da ultra direita, que busca desestabilizar o governo. Cerimônias recentes reforçaram os princípios de ética e legalidade.
A mensagem de Mallet ressoa forte, destacando a importância da disciplina e do respeito à hierarquia frente a qualquer tentativa de desvio.