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A nova era das GovTechs: quando o governo age antes do cidadão pedir

Governos agora se preparam para atender às demandas da população de forma proativa, utilizando inteligência artificial e dados em tempo real. Essa nova abordagem visa transformar a gestão pública em um sistema mais responsivo e centrado no cidadão.

A transformação digital dos governos avançou para um novo estágio. O foco agora é antecipar as necessidades da população e oferecer soluções proativas.

O relatório da MergerTech sobre o mercado GovTech no primeiro trimestre de 2025 destaca essa mudança:

  • Startups como Flock Safety levantaram US$ 275 milhões para infraestrutura de segurança pública.
  • A Peregrine captou US$ 190 milhões para decisões operacionais baseadas em dados em tempo real.
  • Empresas como Zencity e OpenGov se consolidaram por meio de aquisições estratégicas.

O objetivo é construir plataformas digitais inteligentes, integradas e responsivas ao cidadão.

Agora, o diferencial não é apenas a eficiência, mas a proatividade. Exemplos incluem:

  • Gestantes recebendo notificações sobre exames e orientações.
  • Cidadãos recebendo automaticamente o Cartão do Idoso.

Essa mudança é possibilitada por soluções de inteligência artificial, como o conceito de Agentic SaaS, que automatiza e adapta processos. Essa tecnologia permite uma gestão pública mais eficiente e proativa.

O Brasil, com sua diversidade de serviços públicos, pode se beneficiar desse modelo. A IA deve ser um meio para centrar o governo na vida das pessoas.

No Colab, estamos implementando mecanismos de IA que permitem que gestores criem serviços digitais rapidamente, melhorando a experiência do usuário. No entanto, ainda são poucas as GovTechs focadas em participação e engajamento cívico.

A próxima onda de inovação virá de plataformas que cruzem dados administrativos com experiências digitais centradas no cidadão. A inteligência artificial aplicada à gestão pública deve ser um instrumento de empatia, capaz de entender e agir de acordo com as necessidades locais.

A verdadeira transformação digital é antecipar-se às necessidades do cidadão, não apenas permitir solicitações online.

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