A ofensiva de Elon Musk contra política econômica de Trump
Musk critica duramente projeto de lei de Trump e pede ação dos eleitores. Sua oposição pode complicar a aprovação do texto no Senado e afetar as eleições de meio de mandato.
Elon Musk foi um "funcionário especial do governo" durante 130 dias, trabalhando na gestão Trump para eliminar programas considerados desnecessários.
Após sua saída, Musk criticou severamente o projeto de lei de impostos e gastos apoiado por Trump, chamando-o de "abominação repugnante" e instando eleitores a se opor à legislação no Congresso.
A proposta, que inclui isenções fiscais e investimentos em defesa, está sendo discutida no Senado após aprovação na Câmara dos Representantes pelos republicanos. Musk alertou que aumentará o déficit orçamentário, endividando ainda mais os americanos.
Ele ameaçou demitir políticos que apoiassem o projeto, o que preocupa os republicanos, visto que a maioria apoiou a proposta, exceto três membros.
Musk criticou a legislação após uma reunião amigável com Trump, que não respondeu aos comentários. A Casa Branca tenta minimizar as críticas, ligando-as a cortes nos subsídios de energia verde à Tesla.
Senadores como Lindsey Graham admitiram que o projeto pode ser melhorado, mas defenderam sua aprovação. Enquanto isso, outros republicanos expressaram preocupações sobre o aumento do déficit.
A expectativa é que o projeto de lei seja assinado até o recesso do Congresso em 4 de julho, o que se torna desafiador com a oposição de Musk. A proposta inclui um aumento de US$ 4 trilhões no teto da dívida dos EUA, que, se não aprovado, pode levar à inadimplência.
O dilema é complexo, já que a oposição de Musk está causando fissões dentro do Partido Republicano e pode afetar a viabilidade do projeto. A crescente dívida nacional é uma preocupação que Musk levanta, sugerindo que sua resistência poderia acelerar problemas financeiros futuros.