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A poesia venceu a morte

A experiência do autor em Lisboa revela a conexão profunda entre a poesia e a realidade da vida portuguesa. Em um reencontro com a literatura, ele destaca a importância de compartilhar momentos de beleza e esperança em meio à tristeza.

“Ser poeta não é uma ambição minha. É a minha maneira de estar sozinho.” –Pessoa, na pessoa de Alberto Caeiro

O autor relembra sua primeira visita a Lisboa, onde Portugal era um país rural, com costumes simples e um povo de pensamento cartesiano.

Após a entrada na comunidade europeia, o país se transformou em uma potência turística, mudando a perspectiva dos portugueses sobre a Europa.

Durante um seminário, o autor conheceu a alma portuguesa, até chegar a um bar chamado Alcântara Café. Lá, observou uma jovem portuguesa, triste e intrigante.

Após um desafiante flerte, ele enviou um poema de Florbela Espanca para a jovem, que se mostrou curiosa. A conversa tomou um rumo sombrio, com a jovem confessando querer se suicidar.

“Vou me suicidar” – ela declarou, e o autor respondeu recitando poesia e tomando um copo de vinho.

Ele a convenceu a ir para Óbidos por dois dias, onde a poesia superou a morte e, anos depois, ela estava ocupando um cargo importante.

Recentemente, o autor voltou a Óbidos para um festival literário, onde recitou poesia em uma livraria em uma antiga igreja.

Seu amigo, Zé Pinho, transformou a vila em um centro literário, levando à classificação da Unesco como Cidade Criativa da Literatura em 2015.

O autor conclui lembrando Mário Quintana, destacando o poder da poesia: “Quem faz um poema salva um afogado.”

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