A solidariedade tem asas
Inundações em Porto Alegre forçam fechamento do aeroporto Salgado Filho e mobilizam operações emergenciais. Companhias aéreas reformulam malha para garantir conectividade e transporte de doações para as vítimas.
3 de maio de 2024: O aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre (RS), suspendeu operações devido a enchente histórica do Guaíba, que atingiu 4,76 metros.
A água invadiu bairros e o aeroporto, exigindo a retirada de aviões. Voos foram redirecionados. Imagens mostraram os danos, com uma aeronave de carga isolada no pátio alagado.
3.600 toneladas de doações foram enviadas por companhias aéreas para ajudar as famílias afetadas. Medidas emergenciais foram implementadas para manter a conectividade do Estado.
O Salgado Filho, que movimentou 280 mil passageiros em abril de 2024, é essencial, respondendo por 90% dos embarques no Estado. O fechamento mobilizou governo federal, FAB, Anac, Fraport e empresas aéreas para mitigar impactos.
Uma nova malha aérea foi criada. A Base Aérea de Canoas recebeu voos comerciais, com um terminal montado no ParkShopping, a 3,5 km da base.
O terminal remoto incluía check-in, raio-X e sala de espera. Reformas na base foram realizadas para atender normas de aviação comercial.
Equipamentos de outros aeroportos foram transportados. Em 27 de maio, apenas 3 semanas após o fechamento, um voo pousou em Canoas, reiniciando operações comerciais até a reabertura do Salgado Filho em outubro.
Essa operação evidenciou a importância da aviação comercial no Brasil, que conecta pessoas e desempenha papel social significativo, como demonstrado no transporte de 400 milhões de doses de vacinas durante a pandemia.