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A tragédia repetida 34 anos depois: as histórias de mãe e filho assassinados na Colômbia

Família Turbay enfrenta novamente a dor da violência na Colômbia, com a morte de Miguel Uribe, que revive a tragédia do assassinato de sua mãe, Diana Turbay. O atentado contra Miguel, candidato à presidência e filho de uma renomada jornalista assassinada em 1991, destaca a persistente crise de segurança no país.

Violência na Colômbia: Tragédia Familiar se Repete

Em janeiro de 1991, a jornalista Diana Turbay foi assassinada após um sequestro. Seu filho, Miguel Uribe Turbay, tinha apenas cinco anos.

Quase 34 anos depois, Miguel se tornou político e foi baleado durante um ato de campanha em junho de 2023. Ele morreu em 11 de agosto, após mais de dois meses na UTI.

As autoridades investigam o atentado; seis pessoas foram detidas, incluindo um adolescente de 15 anos.

A família Turbay, marcada por tragédias, representa a história de muitas na Colômbia. Diana Turbay, filha do ex-presidente Julio Cesar Turbay, se destacou como jornalista em um período de narcotráfico e violência.

Diana foi sequestrada em 1990 ao tentar entrevistar um líder guerrilheiro, sendo assassinada em uma tentativa de resgate. Seu crime foi declarado crime contra a humanidade em 2009.

Perdão e Resiliência

Miguel e sua irmã, María Carolina, perdoaram os envolvidos no crime, buscando um sentido na tragédia. Miguel enfatizou que sua mãe é sua principal motivação política.

Após a morte de Miguel, María Claudia, sua esposa, expressou apoio e compromisso com os filhos, refletindo sobre a sociedade e a normalização da violência.

María Carolina lembrou o amor que unia a família e a esperança de um reencontro com a mãe.

O ciclo de violência na Colômbia, que destrói famílias, se repete tragicamente na história de Diana e Miguel.

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