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A trágica história do cantor brasileiro que rivalizou com Chico Buarque e acabou no ostracismo

Sidney Miller, vencedor do Festival de Música Popular Brasileira de 1967, marcou a cena musical com letras poéticas e parcerias icônicas. Com uma carreira breve, seu legado persiste na memória e na obra de artistas contemporâneos.

Terceiro Festival de Música Popular Brasileira, realizado em 1967, teve como vencedor na categoria melhor letra o carioca Sidney Miller com a canção A Estrada e o Violeiro.

Este evento ficou marcado pela ausência de nomes como Chico Buarque e Caetano Veloso. Miller, que na época tinha apenas 22 anos, destacou-se ao lado de Nara Leão, revelando sua timidez enquanto interpretava as dúvidas de uma geração.

A filha de Sidney, Joana Miller, refere-se ao pai, falecido em 1980, com emoção, destacando o reconhecimento da sua obra entre seus alunos na Universidade Federal Fluminense (UFF).

O cantor e compositor Paulinho da Viola homenageou Miller, relembrando suas canções com admiração, considerando sua produção musical reflexiva e lúdica.

Apesar de ter gravado apenas três álbuns, a contribuição de Miller à música brasileira é reconhecida por muitos, sendo comparado a Chico Buarque em termos de lirismo.

No entanto, sua carreira foi marcada por retornos nitidamente sucessivos, sempre em busca de novas linguagens musicais. O álbum de 1974, Línguas de Fogo, apresentou um estilo sonoro inovador.

Miller faleceu aos 35 anos, e seu legado musical é comparado a uma joia escondida, aguardando para ser redescoberta na música brasileira.

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