A virada da WeWork no Brasil

Breakfast - seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com temas de destaque no mundo dos negócios e finanças. Bom dia!

Poucos executivos conhecem tão bem os altos e baixos da WeWork quanto o chileno Claudio Hidalgo, ex-COO global e atualmente CEO na América Latina. Ele retornou para liderar um dos momentos mais turbulentos da história da empresa: a preparação para o Chapter 11 nos EUA, equivalente à recuperação judicial no Brasil.

Desde então, Hidalgo ajudou a redesignar a operação global, eliminar bilhões de dólares em dívidas e reintegrar a América Latina ao controle da matriz, após anos de joint venture com o SoftBank.

O Brasil se tornou uma vitrine, alcançando 84% de ocupação e um NPS de 80%, o maior do mundo na rede. O desafio agora é o sustento do crescimento, necessitando de espaços premium disponíveis, já que a vacância é muito baixa.

Ações globais avançam nesta quinta-feira (28) em recuperação após preocupações com a Nvidia.

• Aço chinês: siderúrgicas melhoram resultados com medidas do governo, apesar de restrições comerciais.
• Google: investimento de US$ 9 bilhões na Virgínia para aprimorar infraestrutura de nuvem e IA até 2026.
• Buffett: Berkshire Hathaway aumenta participação em Mitsubishi e Mitsui, refletindo confiança nas trading houses japonesas.

Os mercados nesta quinta-feira (28):

• Nvidia cresce 56% em receita, desafiando projeções.
• Anthropic revela ataque extenso com IA.
• Produtores de ferro-gusa no Brasil buscam proteção contra tarifas dos EUA.

Na versão e-mail do Breakfast: recuo verde em aliança climática, aposta em diário de auto-cuidado no WhatsApp e opinião sobre a Intel.

Essa foi uma amostra do Breakfast, a newsletter matinal da Bloomberg Línea com as principais notícias do Brasil e do mundo.