ABBC pede mais transparência em bancos que podem oferecer risco ao FGC

ABBC busca aumentar a transparência nas informações das instituições financeiras em relação ao FGC. A iniciativa visa ajustar as regras do fundo, focando na qualidade dos ativos e na liquidez dos bancos.

ABBC propõe ampliação de informações financeiras pelas instituições com média e alta exposição ao Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

A proposta surge em meio às conversas sobre mudanças nas regras do fundo, após o caso do Banco Master.

Informações sugeridas incluem:

Indicadores de liquidez de curto e longo prazos;
Qualidade dos ativos onde estão investidos os recursos;
Detalhes sobre o tipo de investidor que está captando recursos.

Essas informações fazem parte das regras de Basileia 3, que proporcionam segurança ao sistema financeiro. Contudo, bancos S3 (0,1% a 1% do PIB) não estão obrigados a segui-las.

Bancos maiores (classificados como S1 e S2) já fornecem informações ao Banco Central, mas a proposta da ABBC não altera suas classificações.

Um dos principais focos das discussões é uma análise mais rigorosa da qualidade dos ativos, além de aumentar a transparência sobre títulos bancários oferecidos aos investidores.

A expectativa é que as mudanças sejam anunciadas até o final de agosto. A ABBC, ao ser contatada, não se pronunciou.

Publicada no Broadcast+ em 30/06/2025, às 18:28.