Abicom: Queda do petróleo arrasta gasolina e diesel e reduz pressão sobre Petrobras
A queda nos preços do petróleo promete aliviar a pressão sobre a Petrobras para reajustar os combustíveis. A defasagem nos preços das refinarias brasileiras encolhe, beneficiando importadores e consumidores.
Recuo do preço do petróleo em 23 de outubro, após anúncio de cessar fogo entre Israel e Irã, diminui a defasagem de preços nas refinarias brasileiras.
Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a defasagem chegou a 19% na véspera.
A queda alivia a pressão por reajustes pela Petrobras (PETR3; PETR4) e confirma a previsão da presidente da empresa, Magda Chambriard, sobre os preços mais baixos com o fim da guerra.
Atualmente, o diesel apresenta uma diferença de 12% em relação ao preço no Golfo do México, referência para importadores. Com a Refinaria de Mataripe na Bahia, a defasagem é de 11%.
A gasolina tem preço apenas 3% abaixo do internacional. Ambos os combustíveis, no entanto, mantêm a janela de importação fechada, segundo a Abicom.