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Abimaq critica tarifas dos EUA e defende saída diplomática para evitar ruptura comercial

Abimaq critica tarifas dos EUA como injustificáveis e prejudiciais à relação comercial com o Brasil. A associação pede diálogo urgente para evitar impactos negativos no setor de máquinas e empregos.

A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) expressou preocupação com o anúncio do governo dos Estados Unidos de uma tarifa de 50% sobre todas as importações do Brasil a partir de 1º de agosto.

A Abimaq considera a medida injustificável e um risco à relação comercial bilateral, especialmente no setor de máquinas e equipamentos, onde o Brasil já apresenta um déficit significativo.

A associação destaca que muitos produtos americanos entram no Brasil com tarifa zero, enquanto a tarifa média efetiva das importações dos EUA é de apenas 2,7%, ainda menor para o setor de máquinas.

Em 2024, os EUA foram o principal destino das exportações brasileiras no setor, totalizando US$ 3,54 bilhões, em contraste com US$ 4,7 bilhões em importações, resultando em um débito comercial de US$ 1,16 bilhão.

No comércio total, as exportações brasileiras para os EUA atingiram US$ 40,4 bilhões, enquanto as importações foram de US$ 40,6 bilhões, também com saldo negativo para o Brasil.

A Abimaq apoia os esforços do governo brasileiro para encontrar uma solução por meio de diálogo e diplomacia, defendendo negociações urgentes para evitar as sobretaxas.

A entidade enfatiza a importância de garantir a continuidade do fluxo comercial, a preservação dos investimentos e a manutenção dos empregos, requerendo respeito pela história de cooperação entre os dois países em um ambiente de confiança mútua e prosperidade.

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