‘Abin paralela’: quem são os 35 indiciados e os crimes imputados pela Polícia Federal
Investigação aponta criadora de estrutura de espionagem ligada à gestão de Ramagem. Ex-presidente Jair Bolsonaro é identificado como principal destinatário das informações obtidas de forma clandestina.
Polícia Federal indicia 35 pessoas no relatório final sobre a “Abin paralela”, estrutura criada sob a gestão do deputado federal Alexandre Ramagem na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Jair Bolsonaro.
A estrutura foi utilizada para espionagem política e ataque às urnas eletrônicas. O relatório aponta que Bolsonaro foi o principal destinatário das informações clandestinas, mas não foi formalmente indiciado devido a outro processo em andamento.
Entre os indiciados estão:
- Carlos Bolsonaro: integrar organização criminosa
- Alexandre Ramagem: peculato-desvio, interceptação ilegal, violação de sigilo, prevaricação
- Felipe Arlotta Freitas: integrar organização criminosa, lavagem de dinheiro
- Henrique César Zordan: integrar organização criminosa, falsidade ideológica
- Luiz Fernando Corrêa (atual diretor-geral da Abin): impedir investigação, coação
- Dentre outros, 35 pessoas estão indiciadas, incluindo servidores da Abin e militares.
A investigação evidencia uma rede complexa de organização criminosa e prevaricação dentro da Abin, envolvendo a alta cúpula da agência em diversos crimes.
A defesa de Bolsonaro não se manifestou até o momento.
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