Ação da Braskem (BRKM5) cai e pode renovar mínima de dez anos
Resultados fracos no segundo trimestre pressionam ações da Braskem, que atingem menor cotação desde 2015. Analistas citam aumento da dívida e desafios no setor petroquímico como principais fatores da queda.
Braskem (BRKM5) registra queda nas ações durante o pregão de hoje na B3, com uma desvalorização de 2,9% às 16h, cotadas a R$ 8,27.
A decepção dos investidores se deve aos resultados financeiros do segundo trimestre, que ficaram abaixo das expectativas mesmo consideradas conservadoras.
De acordo com o relatório do Citi:
- Ebitda ajustado foi de US$ 74 milhões, 50% menor que o esperado.
- Receita de US$ 3,15 bilhões ficou 6% abaixo das projeções.
Os analistas mencionam que a competição com produtos importados e a fraca demanda internacional resultaram em queima de caixa, aumentando a dívida líquida e a alavancagem da Braskem.
No segundo trimestre de 2025, a companhia registrou um prejuízo de R$ 267 milhões, representando uma redução de 93% em relação ao prejuízo de R$ 3,73 bilhões do mesmo período de 2024.
Os resultados mostram que a receita líquida foi de R$ 17,8 bilhões, uma queda de 6% em relação aos R$ 19,0 bilhões do segundo trimestre de 2024.
O Ebitda da empresa caiu 74%, totalizando R$ 427 milhões, comparado aos R$ 1,66 bilhão do ano anterior.
Fonte: Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico.