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Ação da Brava Energia (BRAV3) dispara mesmo após trimestre fraco. O que aconteceu?

A Brava Energia registra forte valorização na bolsa, impulsionada por expectativas de melhoria operacional apesar de resultados trimestrais negativos. Analistas destacam potencial de estabilização na produção e redução de dívida em 2025.

Ações da Brava Energia (BRAV3) dispararam nesta sexta-feira (21), tornando-se a segunda maior alta da carteira teórica do Ibovespa, com aumento de 5,95%, a R$ 19,40.

Mesmo após reportar prejuízo de R$ 1,028 bilhão no quarto trimestre de 2024, em contraste com o lucro de R$ 474,7 milhões no mesmo período de 2023, a empresa tem atraído atenção.

Os números fracos eram esperados, mas sinais de melhoria na eficiência operacional, segundo o BTG Pactual, podem sustentar resultados em 2025.

Os resultados foram afetados por:

  • Preços mais baixos do petróleo;
  • Atraso na nova plataforma FPSO em Atlanta;
  • Interrupção na produção em Papa Terra.

O Ebitda caiu para R$ 505 milhões (-43% em relação a 2023), e o prejuízo líquido também foi impactado por efeitos cambiais.

Entretanto, o BTG destaca uma melhora "notável" em eficiência operacional onshore, com produção do primeiro trimestre de 2025 já 78% acima do último trimestre anterior.

Se a produção se estabilizar, a empresa poderá reduzir a dívida líquida e potencialmente distribuir dividendos em 2026.

O Santander também prevê melhores resultados no primeiro trimestre de 2025 e potencial de desalavancagem, com entradas de caixa de vendas de ativos a contribuir.

A empresa mantém a classificação 'outperform' devido ao sólido desempenho operacional e potencial de desalavancagem.

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