Ação da Tesla despenca em queda livre, mas grupo de investidores compra como nunca
Enquanto as ações da Tesla enfrentam uma queda significativa e as vendas diminuem globalmente, investidores individuais continuam a comprar em massa, injetando bilhões na empresa. O apoio fervoroso dos fãs de Elon Musk contrasta com o ceticismo crescente em Wall Street.
Ação da Tesla em queda livre: vendas despencam globalmente e investidores cautelosos. Entretanto, fãs de Elon Musk estão comprando ações como nunca.
A base fiel de investidores individuais analisa cada movimento de Musk, refletindo um entusiasmo extraordinário. Dados do JPMorgan mostram que, em 13 sessões consecutivas, os investidores injetaram US$ 8 bilhões nas ações da Tesla, o maior fluxo desde 2015. Apesar disso, o preço caiu 17%, eliminando mais de US$ 155 bilhões do valor de mercado.
As ações da Tesla recuaram mais de 50% desde dezembro, tornando-se a segunda maior queda do S&P 500. Para acalmar os funcionários, Musk fez uma reunião na quinta-feira, ajudando na recuperação de 5,3% na sexta, com as ações fechando a US$ 248,66.
A euforia inicial, ligada à vitória de Trump, se desfez rapidamente. O ambiente político e polêmicas na Europa tornaram-se um fardo, resultando em ataques a lojas e vandalismo. As vendas na França, Alemanha, China e Austrália despencaram, gerando previsões negativas de vendas e lucros por analistas.
Adam Jonas, do Morgan Stanley, cortou a projeção de preço-alvo e estimativas de vendas, citando concorrência crescente e imagem negativa. Apesar disso, manteve a recomendação de compra, afirmando que as expectativas fracas não mudam a narrativa da empresa.
O analista Daniel Ives, da Wedbush, elogiou Musk por sua liderança em tempos críticos. Ele acredita que a Tesla pode entrar em uma nova trajetória de crescimento, com 90% do valor da empresa vindo de tecnologia autônoma e robótica, explicando o entusiasmo contínuo entre investidores individuais.