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Ação do Méliuz subiu 85% desde a virada da empresa para negócio de bitcoin

Méliuz se transforma em compradora de bitcoins e se torna a maior detentora do criptoativo na América Latina entre empresas. A estratégia ousada resultou em uma valorização de 85,25% das ações desde a primeira aquisição.

Méliuz, sob a liderança de seu fundador Israel Salmen, alterou radicalmente seu modelo de negócios,移ando de uma empresa de cashback para uma compradora de bitcoins.

Agora, é considerada o maior detentor de bitcoins na América Latina entre empresas, superando o Mercado Livre. A primeira grande compra de criptoativos foi em março, resultando em uma valorização de 85,25% das ações até 07 de julho.

A cotação das ações chegou perto de R$ 11, superando o valor de estreia de R$ 10 em 2020, que não havia sido retomado desde abril de 2022. O preço estava abaixo de R$ 4 até o início deste ano.

O diretor de estratégia bitcoin do Méliuz, Diego Kolling, afirmou que a mudança visou reinjetar atenção ao papel. Analistas do BTG destacaram que a nova estratégia foi bem-sucedida para reinventar a história da empresa.

Investidores podem ter maior exposição a criptoativos, possibilitando retornos, mas a ação fica correlacionada à volatilidade do bitcoin. A meta é aumentar as compras de bitcoins, com a mais recente de US$ 28,61 milhões resultante de uma oferta de ações de R$ 180 milhões. Novas captações são esperadas, com transações de até R$ 250 milhões previstas para 2026.

A abordagem do Méliuz é semelhante à utilizada pela empresa americana Strategy, que possui mais de US$ 62 bilhões em bitcoins e é valorizada em mais de US$ 100 bilhões no mercado. Outras 70 companhias globais já replicaram essa estratégia com sucesso.

No contexto da pandemia, o Méliuz se adaptou, mas, mesmo com ajustes e crescimento, as ações ainda não refletiam o valor real da empresa em 2024.

Esta notícia foi publicada no Broadcast+ no dia 02/07/2025, às 11:41.

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