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Ação no Supremo pelo IOF acirra crise de Lula com Congresso, e acordo é incerto

Presidente Lula recorre ao STF após derrubada do decreto que aumentou o IOF, exacerbando tensões com o Congresso. Ação governamental visa reafirmar a prerrogativa do Executivo, enquanto parlamentares reagem e se mobilizam contra o aumento do imposto.

Decisão de Lula agita cenário político: O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recorreu ao STF contra a derrubada pelo Congresso do decreto que aumentou o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), intensificando o confronto com a cúpula da Câmara dos Deputados e do Senado.

Conversa com líderes: Antes da ação, Lula conversou com Hugo Motta (Câmara) e Davi Alcolumbre (Senado), mas a repactuação é incerta e não há retaliação imediata no Congresso.

A crise do IOF: O governo culpa o Congresso pelo corte de programas sociais, utilizando um discurso de que o Legislativo defende os ricos, enquanto Lula se posiciona a favor dos pobres, visando as eleições de 2026.

Parlamentares se organizam: Frentes parlamentares se mobilizam para rebater a narrativa do governo; manifesta-se contra o aumento do IOF, alegando que ele encarece o crédito e afeta os mais vulneráveis.

Reações de entidades: Confederações como CNI, CNC e CNT querem entrar no processo contra o governo, argumentando que o aumento prejudicará as pequenas empresas.

Críticas à judicialização: O deputado Mário Heringer (PDT) considera a ação do governo um erro, ressaltando a necessidade de diálogo. A crítica à judicialização já tinha sido apontada por Marcos Pereira (Republicanos).

Defesa do governo: Governistas afirmam que cabe ao STF resolver a disputa entre Executivo e Legislativo sobre a alíquota do IOF.

Tentar evitar conflitos: Representantes do governo tentam apaziguar a tensão. O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), busca diálogo com Motta.

Prioridade do governo: Guimarães enfatizou a importância de tratar de projetos prioritários, como a isenção do Imposto de Renda para rendas de até R$ 5.000.

Riscos de rejeições: A insatisfação do Congresso pode dificultar aprovações importantes, como o pacote eleitoral de Lula e o fortalecimento do Susp.

CPMI sob pressão: A CPMI investiga irregularidades no INSS, e Lula precisará do apoio da base aliada para direcionar investigações contra o governo Bolsonaro.

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