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Acareação entre Mauro Cid e Marcelo Câmara no STF sobre suposta trama golpista dura menos de uma hora

Acareação tem como objetivo esclarecer contradições em depoimentos relacionados à tentativa de golpe. Tenente-coronel Mauro Cid e coronel Marcelo Câmara foram ouvidos no STF sobre suas funções no suposto esquema antidemocrático.

Tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, participou de uma acareação no STF com o coronel Marcelo Câmara, ex-assessor do ex-presidente. O encontro ocorreu na quarta-feira (13), durando das 11h40 às 12h28.

A acareação é parte da ação penal que investiga Câmara e outros cinco réus por sua participação na tentativa de golpe de Estado. Cid é acusado de integrar o “núcleo crucial” da organização criminosa.

Marcelo Câmara é descrito como membro do “núcleo de gerenciamento de ações” do golpe. A Procuradoria-Geral da República (PGR) aponta que esses réus coordenaram ações golpistas, incluindo:

  • Uso da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para dificultar o voto de eleitores de Lula;
  • Elaboração de uma minuta de decreto golpista;
  • Planejamento de assassinatos de autoridades.

Câmara enfrenta a ação penal junto com outros cinco réus, incluindo:

  • Silvinei Vasques - ex-diretor-geral da PRF;
  • Marília Ferreira de Alencar - ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça;
  • Fernando de Sousa Oliveira - ex-secretário-executivo da SSP;
  • Mário Fernandes - ex-número dois da Secretaria-Geral da Presidência;
  • Filipe Garcia Martins Pereira - ex-assessor especial de Bolsonaro.

A acareação foi decidida pelo ministro Alexandre de Moraes após solicitação da defesa de Câmara. O objetivo é esclarecer contradições em depoimentos, sendo esta uma prática legal.

Os advogados de Câmara apresentaram três pontos para elucidação, incluindo:

  • Acesso de Câmara a minutas golpistas;
  • Monitoramento do ministro Moraes e da chapa Lula-Alckmin;
  • Ligação de Câmara com Rafael Martins de Oliveira, conhecido como “kid preto”.

Marcelo Câmara, atualmente preso, participou da acareação usando tornozeleira eletrônica, e foi autorizado a estar no STF apenas pelo tempo necessário, sem comunicação com outros, exceto seu advogado.

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