Achados da PF com Bolsonaro reforçam razão para a prisão e podem ajudar Tarcísio a conquistar centro
Recuperação de mensagens revela tensões e disputas de poder entre aliados e a família Bolsonaro. A situação pode beneficiar Tarcísio de Freitas na busca por apoio no centro político.
Recuperação de arquivos da PF no celular do ex-presidente Jair Bolsonaro indica coação na ação do golpe.
Relatório final indica Bolsonaro e o filho Eduardo por atos de coação, reforçando medidas cautelares, incluindo prisão domiciliar.
Documentos expõem articulação com o governo americano e empresas para evitar condenação.
Além disso, isso pode beneficiar o governador Tarcísio de Freitas ao atrair o centro político e eleitoral ao se posicionar como moderado em comparação à legenda radical da família Bolsonaro.
Conflitos internos são revelados pela insatisfação de Silas Malafaia e Eduardo com Tarcísio, que tenta se distanciar das exigências da família.
Apoio a Tarcísio pode angariar votos de partidos centristas como PSD, União Brasil, PP e MDB.
Eduardo alerta que Tarcísio abandonaria a defesa intensa de Bolsonaro para “resolver a vida do pessoal da Faria Lima”, o que poderá esvaziar seu apoio no núcleo radical.
A situação de Bolsonaro se agrava, com Moraes dando 48 horas para resposta sobre descumprimento de cautelares, indicativo de risco de prisão preventiva.
Mensagens revelam tentativa de asilo na Argentina e estratégias para tumultuar o processo.
Do ponto de vista jurídico, pouco muda para Eduardo, que só pode retornar ao Brasil com um plano arriscado.
Politicamente, fica claro que o foco é salvar o pai e não uma anistia geral.
Conversa entre Bolsonaro, Eduardo e Malafaia mostra tensão e divergências, contrastando com a imagem pública de força.