Ações da Azul caem 6% com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos
Azul enfrenta graves problemas financeiros e adota medidas de recuperação nos EUA. A decisão ocorre após prejuízos significativos e queda acentuada das ações na bolsa.
Azul entra em 'recuperação judicial' nos Estados Unidos
A Azul anunciou nesta quarta-feira (28) que acionou o Capítulo 11 da Lei de Falências dos EUA, semelhante ao processo de recuperação judicial no Brasil.
As ações da empresa caíram cerca de 6% na bolsa brasileira e recuaram até 40% no pré-mercado da bolsa americana.
A crise se agravou após a divulgação de um prejuízo de R$ 1,82 bilhão no primeiro trimestre, acumulando uma queda de 70% no ano.
O processo visa:
- Reduzir o endividamento da companhia;
- Gerar caixa com US$ 1,6 bilhão em financiamento;
- Eliminar mais de US$ 2 bilhões em dívidas;
- Prever US$ 950 milhões em novos aportes de capital ao sair do processo.
A Azul continuará operando normalmente e manterá compromissos com seus clientes.
O CEO, John Rodgerson, atribui as dificuldades financeiras à pandemia, turbulências econômicas e problemas de suprimento na aviação.
Até então, a Azul era a única empresa aérea brasileira não submetida a recuperação judicial; a Gol o fez em janeiro.