Ações da Azzas (AZZA3), dona da Arezzo e Hering, despencam com queda da rentabilidade no 4º tri
A desvalorização das ações da Azzas reflete os desafios financeiros enfrentados no último trimestre, com queda significativa no lucro líquido. Apesar do aumento da receita, custos altos e integração das empresas pressionam a lucratividade.
Azzas, resultado da fusão entre a Arezzo e o Grupo Soma, enfrenta um desabafo nas ações na B3 após a divulgação dos resultados do quarto trimestre de 2024.
Apesar do aumento na receita de 15,1%, as despesas relacionadas à integração dos negócios e à pressão da lucratividade impactaram negativamente o desempenho.
Por volta das 11h40, as ações (AZZA3) apresentavam uma desvalorização de 6%, negociadas a R$ 25,00. Logo após a abertura, a queda chegou a mais de 8%.
O lucro líquido recorrente foi de R$ 168,9 milhões, uma queda de 36% devido a depreciação, despesas financeiras e aumento da carga tributária. O resultado financeiro também foi negativo, totalizando R$ 156,8 milhões.
A receita bruta atingiu R$ 4,2 bilhões e o Ebitda recorrente foi de R$ 519,2 milhões, com uma margem Ebitda caindo de 16,6% para 15,3%.
As despesas totalizaram R$ 1,4 bilhão, um aumento de 15,6%. As despesas com a fusão foram de R$ 33,1 milhões, acima das expectativas.
Analistas do Citi, Jefferies e Goldman Sachs comentam sobre os resultados mistos e a pressão nas margens. Embora as vendas tenham acelerado, as operações da fusão continuam prejudicando a lucratividade.
As recomendações para as ações permanecem em compra, com preços-alvo de R$ 50 pelo Goldman Sachs, R$ 60 pelo Jefferies e R$ 42 pelo Citi.
Fonte: Valor PRO, serviço de notícia em tempo real do Valor Econômico.