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Ações da BlackRock têm forte queda com receitas e taxas de performance abaixo do esperado

A BlackRock enfrenta pressão no mercado, com ações em queda após resultados abaixo do esperado. A empresa busca diversificação e crescimento focando em ativos privados e tecnologia, apesar de desafios recentes em captação de recursos.

Queda nas ações da BlackRock

A BlackRock Inc. enfrentou a maior queda desde abril, com receitas e taxas de performance abaixo das estimativas, mesmo alcançando US$ 12,5 trilhões em ativos.

As ações da empresa caíram até 6,8%, para US$ 1.036, sendo as de pior desempenho no S&P 500.

Fatores como a taxa de comissão mais baixa impactaram a receita. Os fluxos líquidos para investimentos de longo prazo ficaram abaixo da média estimada de US$ 61 bilhões devido a um resgate de US$ 52 bilhões de um cliente institucional.

O CEO Larry Fink destacou o crescimento orgânico e a diversificação da empresa em teleconferência após a divulgação dos resultados do segundo trimestre.

A BlackRock reportou fluxos líquidas totais de US$ 68 bilhões para seus fundos, com US$ 22 bilhões em fundos de dinheiro e mercado monetário.

Após um período de volatilidade no mercado devido a anúncios de tarifas do governo, os investidores reagiram positivamente, mas as entradas líquidas de longo prazo de varejo totalizaram apenas US$ 2 bilhões.

A empresa captou US$ 14 bilhões em ETFs de ativos digitais e investiu US$ 9,8 bilhões em investimentos alternativos, competindo com gigantes como Blackstone e KKR & Co.

Fink destacou que a BlackRock não é mais uma gestora de ativos tradicional, prometendo levar ativos privados a investidores. A empresa adquiriu a HPS Investment Partners por US$ 12 bilhões, aumentando sua carteira de ativos significativos.

A BlackRock também está investindo em credit privado e fechou acordos para adquirir a Global Infrastructure Partners e a Preqin, superando metas de captação.

Com as aquisições, a BlackRock administrará mais de US$ 600 bilhões em investimentos alternativos e estabeleceu a meta de levantar US$ 400 bilhões em ativos privados até 2030.

Analistas ressaltam que o sucesso das aquisições será crucial para cumprir as expectativas financeiras da BlackRock.

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