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Ações da Klabin desbancam papéis da Suzano e ganham preferência dos analistas no setor de celulose

Analistas destacam a Klabin como a principal escolha no setor de papel e celulose, após revisão positiva das recomendações. A empresa se beneficia de um momento operacional favorável e de uma possível recuperação econômica no Brasil.

A Klabin é destaque no setor de papel e celulose, com analistas considerando suas ações a principal escolha no segmento.

A empresa está em um momento operacional positivo e deverá se beneficiar da melhora no cenário macroeconômico brasileiro.

O Bradesco BBI mudou sua recomendação de neutra para compra, elevando o preço-alvo das ações de R$ 22 para R$ 25. Após uma queda de 16% no ano, as ações estão consideradas “subvalorizadas e negligenciadas”.

No Itaú BBA, a Klabin substituiu a Suzano na carteira recomendada, sendo vista como a principal opção para o segundo trimestre.

Analistas afirmam que a Klabin está em desalavancagem e bem posicionada para capturar melhorias econômicas. O real se valorizou 12,08% frente ao dólar no primeiro semestre de 2025.

Segundo o BBI, cerca de 50% do Ebitda da Klabin vem de vendas internas, reduzindo a exposição a oscilações cambiais. O portfólio diversificado abrange fibras fluff, curta e longa, o que deve amenizar pressões de preços com a guerra comercial entre China e Estados Unidos.

Os preços da celulose de fibra curta caíram mais de US$ 70 na China, enquanto a celulose de fibra longa está cotada a US$ 969 por tonelada. O spread entre as fibras é de US$ 191, 41% acima da média dos últimos cinco anos.

A expectativa é que os preços se mantenham estáveis no terceiro trimestre, com uma possível recuperação no final do ano devido à demanda sazonal.

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