Ações da Nike disparam 17%, após empresa anunciar que vai reduzir produção na China para fugir do tarifaço de Trump
Nike planeja reduzir produção na China em resposta ao aumento das tarifas de importação. Medida visa minimizar o impacto financeiro das novas tarifas impostas por Trump, que podem custar US$ 1 bilhão à empresa.
Trump anuncia acordo tarifário com a China
As ações da Nike dispararam mais de 17% na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) nesta sexta-feira (27). Isso ocorreu após a empresa indicar planos de reduzir a produção na China para produtos destinados aos EUA.
A decisão é uma tentativa de contornar o tarifaço imposto pelo presidente Donald Trump em abril. A Nike estima que as tarifas de importação aumentarão seus custos em cerca de US$ 1 bilhão (R$ 5,5 bilhões).
A China representa cerca de 16% dos calçados que a Nike importa para os EUA. O diretor financeiro, Matthew Friend, anunciou que a companhia pretende reduzir essa porcentagem para uma faixa de um dígito alto até o final de maio de 2026, deslocando a produção para outros países.
Esta reportagem está em atualização.