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Ações de brasileiras caem nos EUA em negociações pré-market após tarifa de Trump

A queda nos preços das ações brasileiras em Nova York reflete as incertezas geradas pelas novas tarifas impostas por Trump. Analistas apontam que as consequências econômicas serão modestas, mas alertam para possíveis tensões políticas locais.

Ações de empresas brasileiras enfrentam queda pré-abertura nos EUA nesta quinta-feira, em meio a um cenário turbulento após a decisão de Donald Trump de impor tarifas de 50% ao Brasil.

Indicadores de volatilidade cambial estão nas máximas desde o pânico de abril, com o dólar futuro subindo mais de 2% em relação ao real. Antes da abertura, os papéis de grandes empresas como Itaú Unibanco (ITUB4) e Petrobras (PETR4) reportavam quedas significativas.

Graham Stock, da RBC BlueBay Asset Management, comentou que a decisão de Trump está relacionada a suas queixas sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro, atualmente com acusações de golpe de Estado. Apesar disso, ele afirma que as implicações econômicas para o Brasil são modestas, já que apenas 10% de suas exportações vão para os EUA.

Ele também ressaltou que o desafio do presidente Lula à interferência dos EUA pode ser usado para seus ganhos políticos antes das eleições de 2026, aumentando a probabilidade de uma escalada nas tensões.

A recente decisão de Trump segue uma ameaça de tarifas adicionais de 10% sobre o grupo Brics, que o presidente chamou de “antiamericano”. As tarifas sobre o Brasil podem impactar os preços dos alimentos nos EUA, considerando que um terço do café e mais da metade do suco de laranja consumidos no país vêm do Brasil.

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