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Ações de educação recuam com receio de novas regras para EAD

Ações das instituições de ensino enfrentam queda com novo marco regulatório para EAD. Os analistas avaliam que as mudanças podem trazer tanto desafios quanto oportunidades no setor educacional.

Ações do setor de educação recuam na Bolsa paulista nesta terça (20) devido ao novo marco regulatório para EAD.

O decreto do presidente Lula (PT) proíbe cursos EAD nas áreas de:

  • Direito
  • Medicina
  • Odontologia
  • Enfermagem
  • Psicologia

A nova política também introduz o formato semipresencial e limita o uso de EAD a 30% nos cursos presenciais.

Analistas do UBS BB afirmam que o decreto encerra incertezas, oferecendo maior visibilidade para o setor. Notaram um tom mais moderado do MEC em relação ao EAD, reconhecendo seu papel facilitador.

Apesar disso, os impactos nas empresas são dificeis de prever e podem afetar margens com a nova exigência de 70% de atividades presenciais. Às 11h13:

  • Yduqs: -6,34%
  • Cogna: -5,52%
  • Anima: -5,44%
  • Ser Educacional: -2,11%
  • Vitru: -6,42%

Analistas do Citi veem erosão da lucratividade, mas acreditam que o marco ajudará na racionalização competitiva. Já o Safra crê que as mudanças não agravarão a situação como esperado.

Com base na exposição ao EAD, o Safra classifica as ações assim:

  • Anima: menos impactada
  • Cogna e Yduqs: exposição moderada
  • Vitru: mais exposta
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