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Ações de empresas brasileiras recuam nos EUA em negociações pré-abertura após tarifa de Trump

Mercados brasileiros enfrentam incertezas com novas tarifas impostas pelos EUA. Especialistas alertam para possíveis consequências nas exportações e nos preços de produtos agrícolas.

Ações de empresas brasileiras nos EUA enfrentaram quedas nesta quinta-feira (10) devido à decisão do presidente Donald Trump de impor tarifas de 50% ao Brasil.

Indicadores de volatilidade cambial alcançaram suas máximas desde abril, reflexo das tensões no mercado, com o dólar futuro subindo mais de 2% ante o real.

Antes da abertura do mercado:

  • Itaú Unibanco: queda de 2,7%
  • Santander: queda de 2,4%
  • Petrobras: recuo de quase 1%

Graham Stock, da RBC BlueBay, aponta que Trump se baseia em queixas sobre o tratamento ao ex-presidente Jair Bolsonaro e em ações judiciais contra empresas de mídia social dos EUA.

Ele comenta que as implicações econômicas são modestas, dado que apenas 10% das exportações do Brasil vão para os EUA.

Stock também alerta que o presidente Lula pode usar esse desafio como “distintivo de honra” antes das eleições de 2026, tornando a redução das tensões menos provável.

A decisão de Trump se seguiu a uma ameaça de imposição de tarifa adicional de 10% sobre o grupo Brics.

As tarifas podem impactar significativamente os preços dos alimentos nos EUA, já que o Brasil fornece um terço do café consumido e mais da metade do suco de laranja vendido nos EUA.

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