Ações de siderúrgicas caem em bloco com taxas de Trump sobre aço em vigor
As siderúrgicas brasileiras enfrentam pressão com as novas tarifas de importação dos EUA, levando a quedas nas ações de Gerdau, Usiminas e CSN. Analistas acreditam que a situação pode impulsionar novos acordos comerciais com a Ásia e a União Europeia.
Ações das siderúrgicas em queda
As ações da Gerdau (GGBR4), Usiminas (USIM5) e CSN (CSNA3) iniciaram o pregão desta quarta-feira, 12, em queda devido às novas tarifas de 25% sobre o aço importado que entram em vigor hoje nos Estados Unidos.
Por volta das 10h:
- Gerdau: queda de 0,42%, cotadas a R$ 16,92;
- Usiminas: recuo de 0,68%, a R$ 5,84;
- CSN: perda de 1,42%, valendo R$ 8,32.
Um comunicado da Casa Branca confirmou que a decisão de Trump afeta “o Canadá e todos os nossos outros parceiros comerciais”. Apesar da expectativa do mercado sobre a medida, investidores ainda tinham esperanças de que o Brasil conseguiria um acordo para evitar a imposição.
Impacto econômico:
O aumento das tarifas torna os produtos mais caros, gerando inflação. Para controlar isso, o banco central pode aumentar os juros, dificultando o crédito, reduzindo investimentos e consumos, o que poderá levar a uma recessão global.
Porém, João Kepler, presidente da Equity Group, vê uma oportunidade para as empresas brasileiras: elas podem fortalecer parcerias com a Ásia ou expandir acordos com a União Europeia. Esse movimento, embora desafiador, pode resultar em um comércio exterior mais equilibrado e menos dependente do mercado americano.