Ações em Gaza ‘apontam’ para ‘genocídio’, alerta Conselho da Europa
Relatora da APCE alerta sobre a gravidade da situação em Gaza, enfatizando a necessidade urgente de intervenção humanitária. Ela condena o bloqueio imposto por Israel e os atos que podem caracterizar limpeza étnica e genocídio.
Denúncia sobre a situação em Gaza: Atos na Faixa de Gaza “apontam na direção da limpeza étnica e do genocídio”, afirmou a relatora da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, Saskia Kluit.
Kluit descreveu a situação como uma “imensa tragédia” e pediu o fim da crise humanitária que afeta mulheres, crianças e reféns em Gaza.
Conselho da Europa: Composto por 46 Estados europeus, trabalha para proteger direitos humanos e democracia.
A relatora denunciou o bloqueio total imposto por Israel desde 2 de março, que impede a entrada de suprimentos essenciais e confina a população palestina em um espaço reduzido.
Ela ressaltou que as ações israelenses, combinadas com as declarações de membros do governo, indicam a possibilidade de limpeza étnica e genocídio.
Kluit instou a comunidade internacional a cumprir suas obrigações legais sob as Convenções de Genebra, incluindo a Convenção sobre o Genocídio.
Contexto atual: Desde o início do bloqueio, a ajuda humanitária é vital para os 2,4 milhões de habitantes de Gaza.
A guerra começou em 7 de outubro de 2023, após um ataque do Hamas que resultou na morte de 1.218 pessoas em Israel. Atualmente, 251 pessoas estão sequestradas, e 57 permanecem reféns em Gaza.
A campanha militar de Israel resultou na morte de mais de 53.700 pessoas em Gaza, a maioria civis, segundo o Ministério da Saúde local, com números reconhecidos pela ONU.
Com informações da AFP
Publicado por Nátaly Tenório