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Ações sobem com sinais de alívio das tensões comerciais entre China e EUA

A recente declaração da China sobre a possível retomada das negociações comerciais com os EUA impulsionou os mercados globais. Apesar das preocupações com os resultados mistos das grandes empresas de tecnologia, o otimismo dos investidores aumentou com os sinais de diálogo entre as potências.

Ações globais disparam nesta sexta-feira (2) com sinais de possíveis negociações comerciais entre Estados Unidos e China, após resultados decepcionantes da Apple e Amazon.

O Ministério do Comércio da China anunciou que o governo americano tomou a iniciativa de enviar mensagens ao lado chinês, indicando abertura para conversas diretas.

Isso resultou em uma recuperação das ações dos EUA após a Apple alertar sobre custos adicionais de U$ 900 milhões devido a tarifas.

O índice Nikkei do Japão subiu mais de 1%, enquanto o Hang Seng de Hong Kong teve alta de 1,6%. Os mercados da China continental estavam fechados.

Analista Matt Simpson destacou que, apesar da oferta de diálogo, a China exige que os EUA "mostrem sinceridade".

A economia dos EUA encolheu pela primeira vez em três anos no primeiro trimestre; a atividade fabril da China contraiu no ritmo mais rápido em 16 meses.

Joseph Capurso, do Commonwealth Bank of Australia, alertou que tarifas poderão afetar os preços ao consumidor e, potencialmente, levar a uma recessão.

Dentre os resultados corporativos, os fortes dados de Microsoft e Meta levantaram esperanças para o setor de tecnologia, apesar das preocupações com a Apple e Amazon.

Nos mercados de câmbio, o iene japonês atingiu seu menor nível desde 10 de abril, e o Banco do Japão manteve taxas de juros inalteradas.

Fred Neumann, do HSBC, indicou que a incerteza tarifária pode representar desafios ao crescimento no Japão.

O ministro das Finanças japonês mencionou que os títulos do Tesouro dos EUA são ferramentas disponíveis para negociações comerciais.

Em commodities, os preços do ouro subiram, mas com desempenho semanal fraco, e os preços do petróleo aumentaram após ameaças de sanções ao Irã e sinais de alívio nas tensões comerciais.

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