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Acompanhe a cotação do dólar nesta quarta-feira (6)

Investidores reagem à nova tarifa de 50% dos EUA sobre produtos brasileiros enquanto o Banco Central realiza leilão de swaps cambiais. A situação se complica com a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro e a expectativa de impactos nas relações comerciais entre Brasil e EUA.

Dólar à vista apresenta estabilidade em relação ao real, com ligeira queda de 0,04% a R$5,5037 nas primeiras negociações de quarta-feira (6). A tarifa de 50% dos EUA sobre produtos brasileiros inicia-se hoje, impactando os investidores.

Na B3, o contrato futuro de dólar registra baixa de 0,04%, a R$5,540. O Banco Central realizará leilão de até 35.000 contratos de swap cambial para rolagem do vencimento de 1º de setembro de 2025.

No dia anterior, o dólar fechou a R$ 5,506, e a Bolsa subiu 0,13%, apesar da prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro por descumprimento de ordem judicial. Essa decisão, tratada pelo Supremo Tribunal Federal, provocou reações negativas nos EUA.

O governo de Donald Trump critica a decisão de Moraes e impõe a sobretaxa de 50% sobre o Brasil — a maior já anunciada. O Brasil, no entanto, conseguiu isenção para cerca de 700 produtos.

O governo Lula busca ampliar as exceções às tarifas, com diálogos entre o ministro Fernando Haddad e o secretário do Tesouro dos EUA

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A ata do Banco Central destaca que as tarifas dos EUA têm impacto significativo. O Copom alertou sobre a necessidade de cautela na política de juros, enquanto analistas preveem que a taxa básica deve se manter em 15% ao ano.

Em relação à economia dos EUA, dados do ISM mostram estagnação no setor de serviços, com o PMI não manufatureiro caindo para 50,1. O relatório de empregos indicou desaceleração, com revisão de criação de vagas. A reunião do Fed ocorre em 16 e 17 de setembro.

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