Acordo do Tesouro dos EUA suspende a “Taxa de Vingança” que assustou Wall Street
Acordo entre o Tesouro dos EUA e aliados do G-7 exclui empresas americanas de certas taxas internacionais. A medida busca eliminar a controvertida Seção 899 do projeto de lei fiscal de Trump e facilitar a implementação do imposto mínimo global da OCDE.
Departamento do Tesouro dos EUA anunciou acordo com aliados do G-7 para excluir empresas dos EUA de impostos estrangeiros.
Em troca, propõe a remoção da Seção 899, também conhecida como "taxa de vingança", do projeto de lei tributária de Donald Trump.
Scott Bessent, secretário do Tesouro, destacou que as taxas do Pilar 2 da OCDE não se aplicarão às empresas dos EUA e pediu ao Senado e à Câmara que removam a seção 899.
A Seção 899, criada para combater impostos considerados discriminatórios por países como Canadá e Austrália, gerou receio em Wall Street sobre o investimento estrangeiro nos EUA.
O vice-secretário do Tesouro, Michael Faulkender, afirmou que estavam próximos de um entendimento que tornaria desnecessária a proposta da taxa de vingança.
A OCDE tem liderado negociações para um imposto mínimo global de 15%, do qual 140 países fazem parte, mas a proposta enfrenta resistência dos EUA, que defendem sua soberania tributária.