Acordo entre chineses e americanos e decisões de juros no Brasil e EUA mexem com a bolsa
Negociações comerciais entre EUA e China iniciam neste fim de semana, trazendo otimismo ao mercado. A expectativa também recai sobre decisões monetárias no Brasil e EUA, com possíveis mudanças na Selic e juros americanos.
Superquarta traz novidades sobre guerra tarifária com EUA e China iniciando negociações comerciais neste fim de semana.
A confirmação foi feita na noite de ontem (6) por ambos os governos. O mercado está atento também às decisões monetárias dos bancos centrais do Brasil e dos EUA.
Acordo à vista?
Scott Bessent, secretário do Tesouro dos EUA, e Jamieson Greer, representante comercial dos EUA, viajarão para a Suíça para as negociações, sob a coordenação do vice-premiê chinês, He Lifeng.
O clima otimista fez com que quase todas as bolsas da Ásia fechassem em alta, exceto o Japão, que teve uma leve queda de 0,14% no índice Nikkei 225. Em contraste:
- Índice Kospi da Coreia do Sul: alta de 0,55%
- Índice Hang Seng de Hong Kong: avanço de 0,13%
- Índice Xangai Composto na China: alta de 0,80%
Os futuros dos índices americanos também registravam alta, com o Dow Jones subindo 0,54% e o S&P 500 avançando 0,57%.
Superquarta de olho nos comunicados
O Federal Reserve deve manter os juros entre 4,25% a 4,5% ao ano, apesar das pressões de Donald Trump. A fala de Jerome Powell, presidente do Fed, será crucial às 15h30. Espera-se que traga pistas sobre o futuro dos juros em meio à guerra tarifária e pressão inflacionária.
No Brasil, espera-se um aumento de 0,5 ponto percentual na Selic, levando a taxa para 14,75% ao ano. O foco estará no comunicado do Comitê de Política Monetária sobre o fim do ciclo de aperto monetário.
O Boletim Focus mostrou uma diminuição nas projeções da Selic e da inflação, embora ainda elevadas.
Agenda do dia inclui a divulgação da produção industrial de março, prevista para crescimento de 0,3%, com dados do IBGE saindo às 9h. O dia também terá o balanço do Bradesco após o fechamento do mercado.