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Acordo entre Trump e Xi reduz risco de desvio de produtos chineses para o Brasil, avalia secretária

Tatiana Prazeres destaca que o acordo entre EUA e China pode beneficiar o Brasil ao evitar o desvio de comércio indesejado. Ela acredita que as melhores relações comerciais entre as duas potências contribuem para a economia global e protegem os interesses brasileiros.

A secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Tatiana Prazeres, declarou que o acordo entre China e Estados Unidos, anunciado na segunda-feira, é positivo para o Brasil.

O acordo visa reduzir as tarifas sobre importações, evitando o desvio de comércio, como a entrada de produtos chineses nos EUA que poderiam afetar as indústrias brasileiras.

O anúncio foi feito após intensas negociações em Genebra, onde os EUA irão reduzir suas alíquotas de 145% para 30% sobre produtos chineses, e a China reduzirá suas tarifas sobre importações americanas de 125% para 10%.

Prazeres ressaltou que o entendimento entre as duas nações mitiga o risco de desvio de comércio, especialmente para setores preocupados, como calçados e confecções.

Ela acredita que o entendimento ajuda a reduzir tensões comerciais e que é mais benéfico do que prejudicial para o Brasil.

As negociações entre Brasil e EUA acontecem paralelamente a acordos com o Reino Unido e a China. As exportações brasileiras de aço e alumínio enfrentam uma tarifa de 25% nos EUA.

Sobre o possível aumento de exportações de soja para a China, uma vez que produtos americanos não terão tarifas elevadas, fez um alerta: benefícios pontuais não superam os danos à economia global.

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