HOME FEEDBACK

Acusações de Trump em investigação comercial contra o Brasil fazem sentido?

Investigação americana alega práticas desleais do Brasil, focando no sistema de pagamentos PIX e na competitividade do comércio digital. O governo dos EUA também menciona tarifas preferenciais, desmatamento e proteção à propriedade intelectual como justificativas para a ação.

Investigações nos EUA sobre o PIX a pedido de Trump

O governo dos Estados Unidos iniciou uma investigação comercial contra o Brasil, motivada por alegações de práticas desleais. Entre os pontos levantados estão:

  • Tarifas preferenciais que beneficiam outros países em detrimento das exportações americanas.
  • Proteção inadequada dos direitos de propriedade intelectual.
  • Falta de combate ao desmatamento ilegal.
  • Prejuízos à competitividade de empresas americanas no setor digital e de pagamentos.

Jamieson Greer, embaixador de comércio dos EUA, afirmou que tais práticas requerem uma investigação mais profunda.
A BBC News Brasil consultou especialistas sobre as alegações, e muitos veem a investigação como tendo um caráter político, com objetivos de proteger empresas americanas.

Pontos de discussão:

  • A inclusão do PIX na investigação é vista como uma manobra para proteger big techs dos EUA.
  • Os EUA alegam que o Brasil está reduzindo tarifas injustamente para outros países.
  • Falta de transparência e combates à corrupção no Brasil também estão em questão.

Desmatamento: Acusações sobre a ineficácia do Brasil em preservar a Amazônia são feitas, apesar de uma recente queda nas taxas de desmatamento.

Propriedade Intelectual: Os EUA criticam o Brasil por falhas em proteger direitos de propriedade intelectual, apontando exemplos de pirataria.

Fiscalização do Etanol: Os EUA reclamam de tarifas elevadas sobre o etanol, o que reduz suas exportações.

Desmatamento: A alegação é que práticas de desmatamento criam vantagem competitiva nas exportações agrícolas brasileiras.

Em síntese, a investigação é marcada por uma mescla de razões comerciais e políticas, com muitas alegações questionadas por especialistas.

Leia mais em globo