Adaptação climática: é justo que muito custe o que muito vale
Preparação e resiliência são fundamentais para enfrentar desastres naturais. O Plano Rio Grande busca transformar a recuperação em uma oportunidade de fortalecimento das infraestruturas e prevenção de novas tragédias.
Tragédias ambientais estão em destaque diariamente na mídia, com incêndios, furacões, enchentes e secas severas impactando comunidades locais. Os governantes são cobrados pela resposta imediata, mas a máquina pública enfrenta dificuldades devido à burocracia.
A chave para enfrentar essas catástrofes está na preparação. O Estado deve se antecipar, criando condições para minimizar perdas humanas e danos. Isso envolve:
- Coleta de dados
- Monitoramento em tempo real
- Políticas públicas prospectivas
- Protocolos de contingência
- Treinamentos e execução de ações
O Marco de Sendai, acordado pela ONU, orienta os governos com diretrizes científicas para reduzir os riscos de desastres naturais, focando em:
- Compreensão do risco
- Fortalecimento da governança
- Investimento em infraestruturas resilientes
- Preparação para respostas eficazes
Em resposta às enchentes de maio de 2024 no Rio Grande do Sul, foi criado o Plano Rio Grande, que se baseia em cinco pilares: governança, diagnóstico, preparação, reconstrução e resiliência. O foco está na reconstrução das infraestruturas danificadas e na preparação para futuras tragédias climáticas.
O plano inclui:
- Modelagem hidrodinâmica do Estado
- Desassoreamento
- Reconstrução de rodovias
- Entrega de casas a famílias afetadas
A governança é colaborativa, envolvendo a sociedade civil e exigindo comunicação e coordenação eficazes. O trabalho conjunto é vital para evitar calamidades como as de 2024. O custo dessa preparação é visto como valioso para a segurança e bem-estar futuro da população.