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Adeus, home office: maioria das grandes empresas dos EUA volta ao trabalho presencial

Mais da metade das grandes empresas dos EUA retorna ao trabalho presencial, abandonando esquemas híbridos. Essa mudança impacta o mercado imobiliário comercial, com aumento nos preços de aluguéis e queda na oferta de escritórios.

Pela primeira vez desde a pandemia, mais da metade das grandes empresas dos EUA voltou a exigir presença integral no escritório, segundo a Jones Lang LaSalle.

Esquemas de trabalho híbrido, que antes eram oferecidos por 78% das 100 maiores empresas, agora estão disponíveis em apenas 41%. A exigência de trabalho no escritório saltou de 5% para 54%.

Essa mudança está remodelando o mercado imobiliário comercial, com um aumento de 1,3% no comparecimento a escritórios e preços recordes de aluguel em edifícios emblemáticos como em Miami, Nova York e São Francisco.

O relatório da JLL destaca que novos prédios custam US$ 92,38 por metro quadrado, o maior valor já registrado. Apesar disso, com a vacância acima de 22%, edifícios mais antigos estão sendo retirados do mercado, resultando em uma queda de 65.000 metros quadrados no estoque nacional de escritórios.

Das 10 maiores empresas da Fortune 100, sete exigem pelo menos quatro dias de presença no escritório, enquanto três requerem atendimento em tempo integral. A necessidade média de permanência no escritório subiu de 2,6 dias para 3,8 dias na comparação do segundo trimestre de 2023 com 2025.

Empresas como Amazon, JPMorgan Chase e Starbucks estão implementando medidas para garantir a presença física dos funcionários. A Starbucks, por exemplo, exigirá que seus funcionários trabalhem no escritório quatro dias por semana a partir de setembro.

A era do trabalho híbrido como opção dominante parece estar chegando ao fim enquanto as empresas reafirmam o controle sobre o local de trabalho. Executivos estão chamando os funcionários de volta e agora é para valer.

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