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Adolescência: a série que pais e mães precisam ver

A nova série da Netflix revela a angustiante desconexão entre adolescentes e adultos em um mundo digital cada vez mais isolante. Com uma narrativa crua e inovadora, "Adolescência" provoca reflexões sobre a saúde mental da juventude contemporânea.

Série "Adolescência" da Netflix: Uma maratona angustiante com apenas quatro capítulos.

A trama gira em torno de Jamie Miller, um jovem de 13 anos acusado de assassinar uma colega de escola.

Os episódios, filmados em plano sequência, proporcionam uma experiência crua e intensa. O elenco desconhecido entrega atuações magnéticas, elevando a série a um status de classicidade.

A obra se tornou a mais assistida da Netflix em 71 países, com mais de 24 milhões de visualizações na primeira semana, evidenciando a urgência e universalidade do tema.

O mistério não está em quem cometeu o crime, mas sim no porquê. A série expõe a falta de comunicação entre pais, escola e adolescentes.

Um destaque importante é a conversa entre Jamie e uma psicóloga, onde o espectador é levado a questionar quem realmente está no controle.

Referências a influenciadores da juventude e termos como "incel" evidenciam a complexidade do isolamento e a deterioração da saúde mental.

Jonathan Haight aponta a deterioração da saúde mental como um problema comum em meninos e meninas, com aumento de ansiedade e depressão.

A responsabilidade pelo bem-estar dos jovens é compartilhada entre pais, escolas e sociedade, segundo o co-criador da série, Stephen Graham.

A juíza Vanessa Cavalieri alerta: a internet é a nova rua, exigindo monitoramento e comunicação constante com os filhos.

A família de Jamie é retratada como "normal", mas o silêncio pode ser perigoso.

Comentário de Alessandra Levy, economista e palestrante, sobre a série.

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