‘Adote um míssil’ e mineração com computador: como o terror usa criptomoedas para se financiar
Enquanto plataformas digitais implementam avisos sobre segurança, crimes como sequestros e fraudes bancárias proliferam, revelando vulnerabilidades no combate ao crime. Especialistas alertam que a internet se torna um espaço propício para a criminalidade organizada, com grupos como Hezbollah utilizando tecnologias modernas para recrutar e financiar atividades ilícitas.
A Meta bloqueia buscas sobre o Hezbollah em suas plataformas, alertando sobre associações a atividades perigosas.
No entanto, casos recentes mostram que a internet ainda serve como um meio para o crime organizado e terrorismo.
Um exemplo é a Operação Nix, que resultou na prisão de 22 pessoas por chantagear e torturar adolescentes.
Outro caso envolve João Nazareno Roque, que facilitou o furto de até R$ 1 bilhão de bancos ao ter seu sistema invadido.
A digitalização financeira não previu as oportunidades criadas para o crime, como sequestros para saques via Pix.
Recentemente, autoridades italiana destacaram que tanto o crime organizado quanto o terrorismo têm capacidade de desestabilizar sociedades.
O Hezbollah utiliza o Facebook para arrecadação de fundos e comunicação, enquanto traficantes mexicanos fazem anúncios de ameaças e assassinatos.
Estudos apontam a relação entre grupos terroristas e crime organizado, especialmente na Tríplice Fronteira (Brasil, Argentina e Paraguai).
O financiamento do terrorismo tem evoluído com o uso de criptomoedas, que oferecem anonimato e são utilizadas em campanhas de arrecadação.
Os grupos radicais têm adaptado suas táticas para evitar rastreamento, utilizando diferentes criptomoedas e técnicas de anonimização.
Especialistas alertam sobre a importância de criar redes internacionais para combater crime organizado e terrorismo, ressaltando a necessidade de cooperação regional.