Adversários começam a aprender estratégia de Trump em negociações e conseguem não se dobrar
Enquanto Trump enfrenta novas pressões internacionais, sua estratégia de recuar e declarar vitória se intensifica, levantando questões sobre sua abordagem nas negociações com Rússia e Irã. A dinâmica de suas negociações parece moldar as táticas de adversários globais que aprendem a explorar suas concessões.
Donald Trump, conhecido por sua reputação de maximalista, frequentemente recua em suas exigências enquanto declara vitória. Seus opositores estão ajustando táticas em resposta a isso.
Recentemente, Trump diminuiu suas expectativas em relação a:
- Transformar Gaza na "Riviera do Oriente Médio";
- Converter o Canadá no 51º estado;
- Subjugar a China com tarifas.
Agora, dois desafios se apresentam para Trump:
- Posicionamento sobre a Ucrânia e a soberania em acordos de cessar-fogo com Putin;
- Reação a Israel sobre possíveis ataques ao Irã se não houver um acordo nuclear.
Ambas as situações têm sérias implicações, envolvendo vidas humanas e tensões históricas.
A Rússia e o Irã parecem adaptar suas estratégias olhando para as respostas de Trump. Os negociadores têm insinuado oportunidades para os EUA em troca de concessões.
O exemplo com a China revelou um padrão: Trump, após altos impostos, recuou e estabeleceu tarifas que, embora ainda elevadas, permitiram alguma flexibilidade.
Recentemente, Trump exigiu um cessar-fogo de 30 dias da Rússia após um apelo dos líderes europeus, mas Putin ignorou a demanda. Durante negociações próximas, Trump cedeu sua condição inicial.
Além disso, os iranianos estão fazendo abordagens para manter parte de suas atividades nucleares, desafiando as exigências de Trump. Recentemente, Trump comentou sobre oferecer ao Irã "um caminho melhor".
Esses eventos destacam a volatilidade nas negociações internacionais e a complexidade do papel de Trump na política externa dos EUA.